Escreverei aqui em direção ao ar e sem resposta a nada pois sou livre. Eu - que existo. Existe uma volúpia em ser gente. Não sou mais silêncio. Sinto-me tão impotente ao viver -vida que resume todos os contrários díspares e desafinados numa única e feroz atitude: a raiva. Cheguei infinitamente ao nada. E na minha satisfação de ter alcançado em mim o mínimo de existência, apenas a necessária respiração - então estou livre. Só me resta inventar. Mas aviso-me logo: eu sou incômodo. Incômodo para mim mesmo. Sinto-me desconfortável nesse corpo que é bagagem minha.
Há 8 meses
3 comentários:
Rir é um óptimo remédio, mesmo quando só nos apetece chorar.
Beijo
"Eu sou nostálgica demais, pareço ter perdido uma coisa
que não se sabe onde e quando." Caramba, como eu entendi a clarice. =~
Queria mto escrever algo no post saudade, mas tá sem caixinha de coment's...
Linne, nem Clarice, nem Pessoa, nem Chico... nenhum deles conseguiriam transcrever os teus sentimentos, só tu. E vc o faz com divina perfeição, meus olhos enxem de lagrimas, pois cá no meu intimo, mesmo jurando q nada sinto, sei exatamente como é, tanto a dor da saudade como a dor dum amor não correspondido!
'ter fé e ver coragem no amor'
te amo prima!
Postar um comentário