21 de janeiro de 2008

Por amor às causas perdidas







Foi assim quando você me disse. Eu observei. Olhei calmamente. Calei-me. E quando vier, direi que sim. Que não é mais o nosso lugar. E nem o maior amor do mundo às causas perdidas poderiam nos salvar desse abismo que eles construíram contra nós. Direi que não procure entender. Nem sempre os fatos soam compreensíveis, principalmente neste jogo chamado Amizade. Você me perguntará o que fazer de nós [eu mesma me pergunto isso todos os dias]. Eu responderei que só ficarão nós dois. Sempre. Por isso, nunca deveremos nos preocupar. Porque esse desespero imanente exalado por todos os lados pode ser contagioso. E inflamável.





foto: Graça Loureiro

Um comentário:

Hilário Ferreira disse...

Não desmereço o fato de as palavras serem tomadas de empréstimo. No entanto, o conjunto texto-imagem surpreende e convence muito. As palavras com fonte maior...
Mas acho que você deve colocar "causas" e não "cuasas"!
rsrsrsr


Você conhece "anybody seen my baby"?