15 de dezembro de 2008

Chega um tempo em que não se diz mais:

meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Carlos Drummond de Andrade





comigo não seria diferente.

7 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!!!
Adoro esse poema...
bjos

Anônimo disse...

Lindo!!!
Adoro esse poema!

Bjos,
Ly

Unknown disse...

De fato q utilidade teria o amor? Além de dar pulos aos pés, sorrisos constantes e colorir mto nossa vida! Não, isso é inutil, principalmente qndo não se tem![no caso, eu mesma]

Anônimo disse...

E a alma não consegue mais expressar aquilo que nunca conseguiu. E em meio a tanta tristeza, o coração se enche novamente, o amor volta a ser essencial, e as mãos (por meio de toques) nos faz sentir que ele é necessário...

Bjs no coração menina, mesmo tão distante de você sempre serei seu fã.

(Charles TTI)

K. disse...

Charles, você por aqui??? rsrs

Saudade muita de você!

:)

La Isla disse...

ow amiga... :(

Lici in the sky with diamonds disse...

eu torço pra que seja.