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15 de dezembro de 2008

Chega um tempo em que não se diz mais:

meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Carlos Drummond de Andrade





comigo não seria diferente.